Presidente Prudente segue Estado e mantém vacinação de adolescentes sem comorbidades mesmo após Ministério da Saúde indicar suspensão


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Presidente Prudente segue Estado e mantém vacinação de adolescentes sem comorbidades mesmo após Ministério da Saúde indicar suspensão

A Prefeitura de Presidente Prudente (SP) informou nesta quinta-feira (16) que vai manter a vacinação contra Covid-19 de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades mesmo após o Ministério da Saúde publicar, na noite desta quarta (15), uma nota técnica mudando a regra e orientando a suspensão.

O Poder Executivo informou ao G1 que, conforme orientações recebidas do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE), do governo do Estado de São Paulo, a imunização de adolescentes no Estado não será interrompida e, por isso, tudo continua normal em Presidente Prudente.

De acordo com a Prefeitura, até o momento, o município já vacinou 11.383 jovens entre 12 e 17 anos contra a Covid-19.

O Ministério da Saúde publicou uma nota informativa nesta quarta-feira (15) em que volta atrás sobre a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades. Agora, a orientação do ministério é para que não seja feita a vacinação deste grupo.

A nota informativa desta quarta contraria uma outra publicada pela pasta em 2 de setembro, que recomendava a vacinação para esses adolescentes a partir do dia 15.

O governo do Estado de São Paulo disse nesta quinta-feira (16) que orientou os municípios a manter a vacinação de adolescentes sem comorbidades após a nova decisão do Ministério da Saúde.

“Coibir a vacinação integral dos jovens de 12 a 17 anos é menosprezar o impacto da pandemia na vida deste público. Três a cada dez adolescentes que morreram com Covid-19 não tinham comorbidades em São Paulo. Este grupo responde ainda por 6,5% dos casos e, assim como os adultos, está em fase de retomada do cotidiano, com retorno às aulas e atividades socioculturais”, afirmou o governo estadual em nota.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quinta-feira que a decisão de restringir a vacinação de adolescentes apenas aos grupos prioritários (deficiência permanente, comorbidades e privados de liberdade) tem relação com a falta de evidências científicas consolidadas sobre o benefício da imunização para este grupo.

“O Ministério da Saúde pode rever a posição desde que haja evidência científica sólida. Por enquanto, por questão de cautela, temos eventos adversos a serem investigados, temos adolescentes que tomaram vacinas que não estavam recomendadas, temos que acompanhar”, disse o ministro.

Por G1 Presidente Prudente

Fonte G1.

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