“Esperança de dias melhores”, define prudentina sobre sensação de receber dose da vacina contra a Covid-19


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“Esperança de dias melhores”, define prudentina sobre sensação de receber dose da vacina contra a Covid-19

Juliana Marquezi Pereira, de 33 anos, nasceu em Presidente Prudente e atualmente trabalha como enfermeira líder no Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde recebeu o medicamento nesta segunda-feira (18).

Dia 18 de janeiro de 2021 se tornou uma data histórica para a prudentina Juliana Marquezi Pereira, de 33 anos, que é enfermeira no Hospital das Clínicas (HC), em São Paulo (SP). A profissional, que sempre atuou na linha de frente na batalha contra a Covid-19, recebeu a dose da vacina contra o novo coronavírus depois da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso emergencial do medicamento, que ocorreu neste domingo (17).

Juliana contou ao G1 que é enfermeira líder da Coordenação de Enfermagem do Transplante de Fígado e de Órgãos do Aparelho Digestivo do HC e se voluntariou para realizar a aplicação da vacina nos colaboradores do Complexo HCFMUSP.

“Por ser voluntária, fomos os primeiros a receber a primeira dose hoje [segunda-feira (18)] pela manhã”, disse a enfermeira ao G1.

A profissional não se enquadra em nenhum grupo de risco.

“Ontem, quando foi anunciada a autorização do uso das vacinas, me emocionei e chorei, além do belo grito que eu dei comemorando como se fosse final de Copa do Mundo. Mas hoje, quando nos convocaram para recebermos orientação de como trabalharemos na campanha e que já receberíamos a primeira dose, senti um nó na garganta. Na hora da vacina então, nem se fala, eu só sorria. Fiquei tão emocionada que até acabei esquecendo de registrar com foto o momento”, desabafou a profissional ao G1.

De Presidente Prudente

Juliana nasceu em Presidente Prudente e viveu na cidade até os 25 anos com sua família. Ela se formou em enfermagem em uma universidade do município em 2011 e, logo após a graduação, se mudou para São Paulo.

A profissional visita a cidade onde nasceu duas vezes ao ano, pois o pai, irmãos, afilhado e alguns amigos continuam residindo em Presidente Prudente.

Sobre atuar na linha de frente na batalha contra a Covid-19, Juliana disse ao G1 que no começo foi bem assustador.

“Muitas incertezas, todos ansiosos. Eu não trabalhei nas unidades de internação, mas sim no ambulatório, onde continuamos atendendo todos os pacientes transplantados e os que têm indicação para o transplante de de Órgãos Sólidos do Aparelho Digestivo, devido a urgência de seus casos. Apesar da diminuição de doadores de órgãos, não pudemos parar com os transplantes, já que nossos pacientes dependem deste procedimento para sobreviverem”, explicou.

Como líder da enfermagem, junto as coordenadoras administrativa e médicas e com a colaboração de toda a equipe do setor, a prudente contou ao G1 que montaram novos fluxos para os atendimentos de consultas e de urgências.

“Fizemos o treinamento de parte da equipe para manuseio de um telerobô doado para triagem dos pacientes na entrada do ambulatório. Vimos, dia-a-dia, o aumento de casos entre pacientes e colegas de trabalho”, relatou.

Esperança

Ao G1, Juliana afirmou que receber a dose significou esperança de que dias melhores virão.

“Da vacina não senti medo. Senti no começo da pandemia, quando não tínhamos muitas informações sobre a doença, tivemos que refazer fluxos, montar triagem de pacientes na entrada do nosso ambulatório, já que a maioria dos nossos [equipe do Transplante] pacientes são imunossuprimidos”, relembrou.

Após receber a dose, a prudentina falou ao G1 que não sentiu nenhuma alteração no organismo.

“Foi e está sendo super tranquilo”, enfatizou.

Essa foi a primeira de duas doses que Juliana deve receber. Para receber a próxima dose ainda não se tem um cronograma, mas deve ocorrer entre 21 e 28 dias.

“Não tenham medo da vacina. Tomem quando já estiver disponível para toda a população e, até que recebam as duas doses, continuem protegendo a vocês e aos que amam. Mantenham o uso de máscaras, o distanciamento, lavagem das mãos sempre que possível e, quando não for possível, usem álcool gel”, pontuou a enfermeira.

Enfermeira prudentina recebe dose da vacina contra o novo coronavírus — Foto: Cedida

Fonte: G1

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