Vigilância Epidemiológica confirma primeiro caso humano de leishmaniose neste ano em Presidente Prudente


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Vigilância Epidemiológica confirma primeiro caso humano de leishmaniose neste ano em Presidente Prudente

Doença foi detectada em um homem, de 58 anos, morador do bairro Cidade Universitária. Dados da Prefeitura também revelaram números alarmantes em relação à dengue.

A Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) de Presidente Prudente confirmou nesta quarta-feira (19) o primeiro caso de leishmaniose em humano em 2021.

Conforme a Prefeitura, o caso positivo de leishmaniose foi detectado em um homem, de 58 anos, morador do bairro Cidade Universitária. Ele está em tratamento e passa bem. Diante da confirmação, a VEM realizará um trabalho de manejo ambiental no entorno, com orientação aos moradores de como evitar o contágio.

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) também iniciou nesta quarta-feira um trabalho de bloqueio na região, com coleta de sangue em animais para exames.

Segundo a diretora da VEM, Elaine Bertacco, a leishmaniose visceral em humanos se caracteriza por febre prolongada, tosse seca, emagrecimento, crescimento de baço e fígado, fraqueza, diarreia e, em casos mais graves, sangramento na boca e no intestino.

Este é o décimo caso de leishmaniose visceral em humanos registrado em Presidente Prudente. No ano passado, foram dois casos confirmados.

Números alarmantes

Dados da Vigilância Epidemiológica também revelaram números alarmantes em relação à dengue, com 939 casos positivos e mais 781 em investigação.

A região centro- norte concentra a maioria das positivações, 233 no total, seguida pela região norte, com 222. Essas duas zonas compreendem bairros como São Judas, Jardim Aviação, Jardim Paulista, Vila Maristela, Humberto Salvador, Brasil Novo, João Domingos, Morada do Sol, entre outros.

A diretora da vigilância ainda explicou que a prevenção é muito importante.

“Manter a casa e o quintal livres de matéria orgânica, como folhas de árvores, fezes de animais, restos de madeira e frutas. Também é preciso reduzir possíveis criadouros do vetor, o mosquito palha, com poda de árvores, gramados e retirada de matéria orgânica do solo”.

Fonte: G1

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