Um homem e seu cachorro são atacados por Pitbull em Santo Anastácio


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Um homem e seu cachorro são atacados por Pitbull em Santo Anastácio

Medo e desespero, este foi o sentimento de um homem morador de Santo Anastácio ao descrever o exato momento em que tentou resgatar seu cachorro que estava sendo atacado por um cão da raça Pitibull, na manhã da última segunda-feira (21) e virou o alvo do animal enfurecido.

A vítima que não quis ter o nome revelado, contou ao Portal No Fato, que por volta das 7h00 estava na companhia de seu cachorro (um mestiço de labrador) em frente ao Posto de Saúde do bairro Nosso Teto, onde teria ido buscar uma guia de exame para atendimento médico de sua filha. Enquanto aguardava a unidade de saúde abrir as portas para atendimento, ele mais algumas pessoas conversavam sentados numa mureta existente no local. Quando de acordo com o homem, um cachorro da raça Pitbull, apareceu de repente perseguindo um cachorrinho bem menor, e seu animal num extinto de proteção, se atirou na frente e foi abocanhado no pescoço pelo cão enfurecido.

“A minha reação foi instantânea e sem pensar duas vezes eu tentei abrir a boca do Pitibull, para que ele soltasse o meu cachorro, mas sem sucesso, e ali naquela adrenalina toda eu me enrolei no chão com os dois cachorros e fiquei muito desesperado e apreensivo com aquela situação, pois não conseguia libertar meu amiguinho que me dava a impressão de estar morrendo e eu sem uma perspectiva de salvá-lo”, conta.

A vítima relata que se lembra apenas de alguns flashes daquele momento, mas que algumas pessoas que ali estavam tentaram ajuda-los dando chutes no Pitbull que estava tomado pela ira.

“Acredito que a ação conjunta das pessoas e meu enorme esforço em lutar para abrir a boca do Pitibull, fizeram aquela fera soltar meu cachorrinho. Foi neste momento que me coloquei em pé e notei que estava com meu corpo e roupa ensanguentados e bastante machucado pelas investidas que quase não senti na hora do sangue quente pela situação. Meio atordoado eu ouvia as pessoas dizerem ao longe para ligar para a polícia ou mesmo o para resgate para me levar para o hospital”, diz.

Porém, de acordo com a vítima, ainda sem ter noção dos inúmeros ferimentos pelo corpo, como mora próximo ao local, preferiu ir com seu animal para casa e pedir para sua esposa o levar ao hospital. O cachorro teve apenas ferimentos leves e o acompanhou normalmente.

“Quando cheguei na Santa Casa, a Polícia Militar já me aguardava para registrar o Boletim de Ocorrência, e assim o fiz, mas para dar sequência ao processo, precisaria fazer o B.O na delegacia Civil também. Porém após ser medicado eu recebi alta e fui a procura do dono do cachorro, pra saber se ele era  vacinado, mas naquele momento eu não o encontrei. Só bem mais tarde ele foi até a minha casa e quase chorando me pediu mil desculpas, prometeu que iria prender melhor o cachorro e que o ocorrido foi culpa do irmão dele que é alcoólatra e deixou o portão aberto. Eu sou meio coração mole, perdoei e não registrei o B.O na Civil, no entanto pedi para ele que redobrasse a atenção, porque poderia ser uma criança ou um idoso no lugar do meu cachorro e de mim, e o pior poderia ter acontecido”.

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