Profissionais do setor de eventos fazem manifestação e pedem retomada de atividades em Presidente Prudente
Serviços estão parados desde o início da pandemia da Covid-19. Manifestantes ainda solicitaram ao Poder Executivo um protocolo específico para cada segmento do setor.
Profissionais do setor de eventos fizeram uma manifestação nesta terça-feira (12) pedindo o retorno das atividades em Presidente Prudente. Muitos estão parados desde o início da pandemia. Como houve na cidade a flexibilização do comércio, eles ainda pedem um protocolo específico para cada segmento do setor.
O setor está parado há 10 meses. E, como vários outros segmentos já foram liberados, o setor decidiu se reunir para cobrar do poder público uma flexibilização também nesta área de festas e eventos.
A manifestação, com diversos representantes do setor, teve início por volta das 10h no Parque do Povo, depois os participantes seguiram pela Avenida Manoel Goulart, passaram pelo Ministério Público Estadual (MPE) e foram até a Prefeitura de Presidente Prudente. Depois, retornaram ao Ministério Público.
Na pauta de reinvindicações feita pelo setor ao Poder Executivo, os profissionais alegam que são capazes de cumprir todos os protocolos e realizar os eventos com segurança.
“Não queremos fazer festas clandestinas. Queremos fazer festas com segurança. Não temos condições de suportar a devolução de valores de rescisões contratuais causadas pelo cancelamento de festas por parte dos contratantes. Precisamos de sua ajuda”, descreve o documento.
Os profissionais ainda afirmam que o setor está entre as maiores movimentações financeiras, geração de empregos e renda de Presidente Prudente. Por isso, os manifestantes ainda pedem um protocolo específico para cada segmento do setor.
“O setor tem uma diversidade própria, desde eventos culturais, infantis, formaturas, casamentos, debutantes e festas de aniversário, etc.. São festas familiares que exigem diferenças de horário, tempo de realização. Por isso necessitamos de normatizações diferentes, ou seja, os buffets infantis têm uma necessidade diferente de horários das festas de casamentos, 15 anos (debutantes), formaturas, etc.”, explicou o setor.
Os profissionais também disseram que necessitam, para festas noturnas, de horários diferenciados, ou seja, seis horas de evento, porém, contadas a partir da chegada dos convidados no recinto.
“Não teríamos as oito horas permitidas para as outras atividades, mas estas seis horas são necessárias para a realização desse tipo de evento”, afirmaram os manifestantes.
Outra reivindicação considerada importante pelo setor é de que a mudança das normatizações não force o cancelamento imediato dos eventos programados, pois “o efeito necessita de uma carência de pelo menos 20 dias, isto porque os prejuízos são enormes, tanto financeiros como emocionais, envolvendo todos os setores citados acima, que já investiram para que o evento seja realizado”.
Os profissionais ainda sugerem que, em contrapartida, os contratantes do evento enviarão um documento a quem for determinado, com antecedência mínima de 30 dias, indicando o local do evento, a capacidade autorizada de quantidade de pessoas, o número de convidados (respeitando o limite de cada faixa, hoje de 40%), além de se comprometerem a cumprir o protocolo da época, estipulado na data do evento.
Por último, os profissionais solicitaram ao Poder Executivos que sejam ouvidos antes que os decretos sejam editados e neste sentido se colocaram a sua inteira disposição.
Fonte: G1
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