Justiça revoga prisão domiciliar e Deolane Bezerra é reconduzida à penitenciária
A Justiça de Pernambuco revogou a prisão domiciliar da influenciadora Deolane Bezerra, que foi reconduzida à penitenciária nesta terça-feira (10). Deolane compareceu ao Fórum Rodolfo Aureliano, no Recife, para assinar os termos de sua detenção, quando foi informada da decisão judicial que a levou de volta à prisão.
O motivo da revogação, conforme divulgado pela TV Globo, foi o descumprimento de medidas cautelares impostas pela Justiça. Deolane havia sido orientada a não se manifestar publicamente sobre o processo em curso, seja através da imprensa ou das redes sociais. Entretanto, pouco depois de ser liberada na segunda-feira (9), a influenciadora fez críticas à sua prisão em um pronunciamento e publicou nas redes sociais uma foto em que aparecia amordaçada, insinuando censura.
Durante sua fala, Deolane declarou: “Abuso de autoridade do Estado de Pernambuco. Não há nenhuma prova sequer contra mim. Isso é uma prisão criminosa, cheia de abuso de autoridade por parte do delegado Paulo Gondim. Eu não posso falar sobre o processo. Eu fui calada”.
Além de ter sido proibida de se manifestar publicamente, Deolane deveria usar tornozeleira eletrônica, atender às intimações judiciais e evitar contato com outros investigados.
A influenciadora passará por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, segundo a emissora.
O advogado Yuri Marques Peçanha, em entrevista à coluna de Fábia Oliveira, explicou que o retorno de Deolane à prisão era uma possibilidade diante do descumprimento das regras impostas pela Justiça. “A prisão domiciliar veio acompanhada de algumas medidas cautelares, e elas devem ser cumpridas de forma rigorosa”, destacou o especialista, complementando que o envolvimento da mídia e do público pode tanto ajudar quanto prejudicar o futuro de Deolane no sistema penal.
No Fato: A influenciadora foi presa após violar medidas cautelares, incluindo proibições de manifestação pública sobre o processo.
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