Em Presidente Epitácio, manifestantes fazem protesto contra o governo estadual e a favor do ‘direito de trabalhar’
Em carreata, participantes também demonstram descontentamento com o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Uma carreata é realizada, nesta sexta-feira (29), em Presidente Epitácio, para demonstrar o descontentamento com medidas anunciadas pelo governo do Estado de São Paulo.
Além da questão do aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), os manifestantes pedem o impeachment do governador João Doria e o direito de trabalhar em seus respectivos comércios.
Muitos estabelecimentos estão impedidos de abrir devido ao Plano São Paulo. A última reclassificação colocou a região de Presidente Prudente na fase vermelha, na qual impõe que apenas serviços considerados essenciais pelo Plano podem funcionar.
A concentração foi na entrada da cidade e, segundo a Polícia Militar, havia cerca de 50 pessoas.
O G1 solicitou um posicionamento do Governo do Estado de São Paulo, que enviou a seguinte nota:
“O ajuste fiscal e a reforma administrativa são necessários para cobrir um déficit estimado em 2021 de R$ 10,4 bilhões, resultante da significativa redução da atividade econômica e a consequente queda na arrecadação de Estados, União e Municípios, em razão da pandemia. A redução de benefícios fiscais tem caráter emergencial e temporário, por 24 meses. O Governo reforça que tem realizado reuniões constantes para ouvir as demandas dos representantes dos diversos setores que possuem benefícios fiscais.
Ressalta também que todas as medidas para o combate e controle ao coronavírus são adotadas com transparência e amparadas pela ciência. A decisão de permitir apenas atividades essenciais após as 20h e até as 6h em dias úteis, e integralmente nos finais de semana, foi tomada após recomendação do Centro de Contingência do Coronavírus, com o objetivo de evitar aglomerações e a disseminação da doença.
O diálogo com os setores mais afetados é constante e o Estado já desembolsou quase R$ 2 bilhões de crédito pela Desenvolve SP, Banco do Povo e Sebrae, para auxiliar empreendedores a atravessarem a crise. Ressalta, ainda, que está estudando novas linhas de crédito para ajudar os setores mais afetados pela pandemia.”

Fonte: G1
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