Chegou o momento? Grêmio Prudente pode quebrar tabu que já dura quase 30 anos 


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Chegou o momento? Grêmio Prudente pode quebrar tabu que já dura quase 30 anos 

Corinthians de Presidente Prudente foi a última equipe da cidade a conquistar um acesso para a Série A2 do Campeonato Paulista, isso lá em 1996 

“Está chegando a hora desta zica acabar…”, canta a Fiel torcida de um grandioso alvinegro da capital paulista. Em Presidente Prudente, a “zica” ou, melhor dizendo, o tabu já dura quase três décadas e no domingo, às 10h, em Santo André, o Grêmio Prudente pode por fim à espera prudentina de aproximadamente 28 anos por um acesso à Série A2 do Campeonato Paulista: o último foi, justamente, de um alvinegro, o Esporte Corinthians de Presidente Prudente, o Corintinha, em 1996. Mal das pernas, três anos depois, em 1999, o Corinthians de Prudente foi rebaixado da A2. 

A conquista da vaga pelo Corintinha na divisão que antecede a elite estadual aconteceu em um domingo, no dia 18 de agosto de 1996, fora de casa, na vitória por 4 a 1 sobre o São Bento, de Sorocaba. Wallace, Correia e o meia Cilinho – duas vezes – fizeram os gols do alvinegro prudentino, que após aquele jogo conquistou uma das três vagas para A2 1997. Naquela edição, a fase final da Série A3 foi disputada em um quadrangular, onde as três melhores equipes subiam após jogos de turno e returno. 

O Corinthians de Prudente dividiu a segunda colocação com a Francana, ambos com 8 pontos. O time campeão da terceirona daquele ano foi a Matonense, com 10 pontos, comandada então pelo “jovem” Luiz Carlos Martins, que na manhã deste domingo pode levar o Grêmio Prudente à Série A2. 

Em sua chegada ao Carcará, em fevereiro deste ano, antes do início da coletiva de sua apresentação como técnico do Grêmio Prudente na sala de imprensa do Estádio Paulo Constantino, Prudentão, LCM resenhou sobre o último jogo daquele quadrangular, quando a Matonense precisava apenas de um empate contra o Corinthinha para ser campeã da A3 de 1996. Segundo o treinador, para não sofrer as vaiais de quase 25 mil pessoas que lotavam o Prudentão naquele jogo, ele pediu para que os jogadores da equipe de Matão entrassem no mesmo momento em que o time da casa foi a campo. O jogo terminou sem gols e a Matonense ficou com a taça. 

Antes do suspiro final

Na matéria “Futebol prudentino coleciona êxitos e insucessos” publicada na edição de O Imparcial em 14 de setembro de 2017, o jornalista Paulo Taroco trouxe aquele cenário de 1996 vivenciado pelo Corinthians de Presidente Prudente.  

“Antes do suspiro final em 2001, o último grande feito do alvinegro prudentino aconteceu em 1996. Na última partida do quadrangular final daquele, contra a Matonense, de Matão (SP), no dia 25 de agosto, mais de 24 mil pessoas estiveram presentes no Estádio Municipal Paulo Constantino, Prudentão, que se tornara casa corinthiana após a perda do antigo estádio. Apesar da ausência de dados oficiais, as evidências apontam que, até hoje, o público é recorde da série A-3 Paulista. O time base daquele ano era composto por: Narciso, Correia, Nílson (Teté), Lúcio Surubim, Admílson, Odair, Wallace, Fernando (que falecera pouco depois em um acidente automobilístico), Leonardo (Adriano) e Gílson, que foi artilheiro do certame com 17 gols. O time era treinado por Luiz Carlos Ferreira, “Rei do Acesso”.

Alguns representantes corinthianos ligados à conquista falam do valor obtido e do segredo para chegar àquele que foi o último êxito do Corinthians de Presidente Prudente. “Ele [Ferreira] chegou e disse: quero um goleiro bom, um zagueiro bom, um meio-campo experiente e um atacante finalizador”, lembra Sérgio Jorge Alves, radialista, dirigente e torcedor símbolo alvinegro.

“Era um timaço, feito para jogar a série A-2 do próximo ano. Vários jogadores ali já tinham passado por primeira divisão de São Paulo e outros estados”, diz Lúcio Surubim, zagueiro e um dos líderes corinthianos na campanha.

“Foi resultado de uma boa administração, de um bom trabalho feito dentro de campo e do apoio da torcida, pois, apesar do tamanho do estádio, quase todo jogo era casa cheia”, diz o artilheiro Gílson.

Fonte: O Imparcial

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