Canis do 8º Baep somam quase 2 mil apoios com cães


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Canis do 8º Baep somam quase 2 mil apoios com cães

Em pouco mais de dois anos, grupamentos apreenderam 4,6 toneladas de drogas nas regiões de Assis e Presidente Prudente

No mês em que celebram aniversários de 30 e 37 anos, respectivamente, os canis do 8º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) de Assis e Presidente Prudente divulgaram números referentes à produtividade desde a inauguração do batalhão, em 2019. Em pouco mais de dois anos, os grupamentos somaram quase 2 mil ações com apoio de cães de faro em diversas ocorrências em municípios da região oeste do Estado de São Paulo. 
De acordo com o levantamento, houve 353 ocorrências de localizações de drogas, que resultaram em apreensões, sendo a maior parte de maconha, com 4.233 kg (4,2 toneladas); na sequência tem a cocaína, que somou 438,563 kg. “Nossa região tem um fluxo de veículos oriundos de outros países, uma rota caipira do tráfico de drogas. Tivemos que otimizar o adestramento dos nossos cães de uma forma mais operacional com relação ao combate ao tráfico”, afirma o sargento PM Joel de Godoi Bueno Júnior, comandante do Canil de Prudente.
Até meados dos anos 2000, o grupamento participava de ações cívicas, militares, e prestava apoio operacional. Mas, conforme o sargento, a partir do surgimento de novas tecnologias e novas formas de adestramento, foi possível incluir o cão de uma maneira “mais operacional do que já era”. Assim, também passou a trabalhar no combate ao crime organizado – período em que se aperfeiçoou a formação de cães farejadores. “Nossa quantidade de apoio era pequena. E com a formação do Baep, tivemos uma quantidade maior de efetivo, do emprego de cães, atuando junto a outras áreas de policiamento e instituições”, explica. 

Formação dos cães de faro

Com a reformulação do efetivo, viaturas de grande porte também passaram a transportar os cães para os mais diversos tipos de operações. Para isso, foi necessário reforçar o treino. Em Presidente Prudente, existem animais formados para a localização de armas de fogo, diferentes tipos de drogas, localização de pessoas em mata e de explosivos – este, com treinamento iniciado recentemente. Os cachorros ainda possuem capacidade para entrada em edificações e ações de controle de distúrbios civis. 
Cada policial é responsável pelos cuidados e adestramento de seus animais. O treinamento começa logo cedo, quando o cão é ainda filhote. O princípio básico é a diversão com o brinquedo. É nesta fase, chamada de avaliação, em que verificam “os drives do cão”, para identificar a qual modalidade específica ele será direcionado. Dentre as raças de cães adestradas estão: pastor-belga de malinois, rottweiler, bloodhound (com capacidade olfativa para localização de pessoas) e labrador. 

Ações de alta complexidade

Desde que foi inaugurado, em 11 de abril de 2019, o Batalhão de Ações Especiais de Polícia, sediado na circunscrição do CPI-8 (Comando de Policiamento do Interior), em Presidente Prudente, tem o objetivo de intensificar as ações de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública, por meio de ações especiais, garantindo a permanente capacidade técnica e operacional da Polícia Militar para atuar em situações em que a complexidade, criticidade e graus de riscos apurados extrapolam os meios ordinários dos batalhões territoriais. 
As unidades especializadas foram criadas para combater o crime de maneira mais ostensiva em todo o Estado de São Paulo, já que as equipes atuam de forma semelhante aos padrões do policiamento de choque. Entre os conteúdos passados aos policiais está o patrulhamento tático, gerenciamento de crises e negociações com reféns, busca e localização de artefato explosivo, conduta de patrulha em locais de risco, controle de multidões, policiamento em eventos e praças desportivas.

Por: ROBERTO KAWASAKI Fonte: O Imparcial

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