Após reintegração de posse, integrantes da FNL ocupam nova área em Sandovalina
Cerca de 500 famílias ligadas à Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) ocuparam uma propriedade rural localizada em Sandovalina (SP), nesta quinta-feira (24). A nova ocupação foi feita após a reintegração de posse da outra área em que as famílias estavam no município.
Ao G1, o assessor da FNL, Willian Santos, explicou que a mesma fazenda foi vendida em várias partes, então, se tornou “umas cinco áreas”.
“Saíamos da área que estávamos, que teve a reintegração, e ocupamos outro espaço da mesma fazenda. Essa área já foi decretada pelo procurador da Justiça, como terras devolutas, terras que pertencem ao Estado. O que tem que fazer agora é a demarcatória. Saímos pacificamente e ocupamos outra área da fazenda”, falou ao G1.
Segundo a FNL, as famílias reivindicam que o imóvel seja destinado à reforma agrária.
“Esperamos que os governos estadual e federal façam o que tem que ser feito, que é a reinvindicação e todo processo para que essas famílias possam ter o seu lugar, o seu lote para produzir. No caso da pandemia, tem muitas pessoas desempregadas, muitas pessoas que vem para morar e a fome está batendo, então a pessoa tendo um pedacinho de terra, ela pode produzir muito mais”, disse o assessor ao G1.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
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Ainda de acordo com Santos, a nova área ocupada pelas famílias é na mesma terra que estavam antes.
“É a mesma área, só que ele foi vendida por partes, aí tem vários que acham que É dono, só que na verdade, essa área já foi decretada Pública e transitado em julgado. Hoje estamos com mais de 500 famílias, onde tem a esperança e a necessidade de ter sua terra”, conclui Santos ao G1.
Ao G1, a Assessoria de Comunicação Social do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), disse que a “destinação de terras públicas estaduais compete ao governo estadual, por meio da Fundação Itesp. O convênio de reversão de terras que firmaram entre si Incra e Itesp não está mais em vigor”.
O G1 ainda pediu o posicionamento da Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), mas até o momento não obteve resposta.
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Por G1 Presidente Prudente
Fonte G1.
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