Número de mortes de ciclistas em acidentes mais que duplica na região de Presidente Prudente

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Número de mortes de ciclistas em acidentes mais que duplica na região de Presidente Prudente

Entre janeiro e setembro de 2025, 14 ciclistas morreram em acidentes na região, contra seis no mesmo período de 2024.

O número de mortes de ciclistas em acidentes de trânsito mais que dobrou na região de Presidente Prudente entre 2024 e 2025.

Segundo dados do Infosiga, sistema do Detran-SP que monitora as ocorrências de trânsito no estado, até setembro de 2025 foram registradas 14 mortes em Presidente Prudente, contra seis no mesmo período do ano passado.

Entre os casos deste ano, 71,4% ocorreram na zona urbana, 14,3% em estradas e rodovias, e 14,3% não tiveram localização informada. A faixa etária mais afetada foi de 50 a 54 anos, sendo 93% homens.

Um dos acidentes mais recentes ocorreu na noite de quarta-feira (15), em Rancharia, quando um homem de 42 anos colidiu com um caminhão na Rodovia Prefeito Homero Severo Lins (SP-284). O ciclista foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

Em entrevista, o cicloativista Alex Rogério de Lacerda, que pratica ciclismo em Presidente Prudente há 26 anos, relatou que a principal causa do aumento dos acidentes é a falta de educação no trânsito.

“O carro não atropela ninguém, quem atropela é o motorista. Tem uma prática que é a bendita da ‘fina terapêutica’, quando o carro passa bem próximo de você e buzina. [Nessa situação] É onde acontece, na minha opinião, o acidente, porque o ciclista se apavora, se assusta e acaba caindo”, explicou Alex.

Alex, que utiliza a bicicleta tanto para lazer quanto para ir ao trabalho, ainda disse sobre a falta de infraestrutura da cidade: “Prudente não tem nada de apoio ao ciclismo. Foi tentado fazer algumas ciclovias na cidade, mas não foi bem planejado”.

Cuidados

A Polícia Militar orienta que os ciclistas adotem medidas de segurança para reduzir o risco de acidentes:

Usar equipamentos de proteção, como capacete, luvas e roupas claras;

Manter iluminação adequada à noite, com luz fixa e piscante;

Sinalizar sempre movimentos e intenções no trânsito;

Circular preferencialmente pela direita, exceto em exceções previstas pelo Código de Trânsito;

Dar preferência a ciclovias e ruas bem iluminadas; calçadas são destinadas a pedestres, e atravessar nelas exige desmontar da bicicleta.

A ciclofaixa da Avenida Alberto Bonfiglioli, que dá acesso ao bairro Ana Jacinta, é um dos principais pontos utilizados por ciclistas na cidade, mas mesmo assim a superlotação e o desrespeito de motoristas permanecem diariamente.

Fonte: G1

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