Polícia Civil prende suspeito de assassinar homem a golpes de madeira em Rosana
A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (24) um homem, de 39 anos, suspeito de ter cometido um assassinato no último sábado (20), no distrito de Porto Primavera, em Rosana (SP).
A vítima foi um homem, de 40 anos, cujo corpo foi encontrado em meio a uma estrada rural, em uma região afastada do município.
De acordo com o delegado Ramon Euclides Guarnieri Pedrão, responsável pelas investigações sobre o caso, o corpo apresentava vestígios de violência, praticada através de golpes de madeira, o que fez com que a polícia desde o começo das apurações já tratasse a ocorrência como homicídio.
Como primeiras medidas investigativas, a Polícia Civil conseguiu refazer todo o trajeto percorrido pela vítima nos momentos que antecederam o crime, recolhendo informações acerca de pessoas com quem ela havia estado na noite anterior. Com isso, a polícia constatou que a vítima esteve na companhia de um homem horas antes de ser atacada.
Após a confrontação de vestígios encontrados no local do crime, as suspeitas foram reforçadas e esse homem passou a ser investigado, chegando a prestar declarações, mas negou o envolvimento no crime, inicialmente.
Com o avanço das investigações, novos elementos de informação foram obtidos e a versão apresentada pelo suspeito foi tecnicamente afastada pela polícia.
O investigado foi novamente interrogado e confessou a autoria do crime, dizendo ter agido por impulso, ao passo em que alegou ter sido furtado pela vítima, horas antes, e que por isso a atacou e, acidentalmente, levou-a à morte.
No entanto, segundo Pedrão, a versão apresentada pelo homem não convenceu a Polícia Civil, que acredita que o crime não foi fruto de mera reação de ímpeto, mas, sim, praticado em circunstâncias que qualificariam o homicídio – redução da possibilidade de defesa da vítima.
A Polícia Civil representou então à Justiça pela prisão temporária do suspeito, a fim de realizar novas diligências visando à constatação da real motivação do crime.
Ainda de acordo com o delegado, o suspeito já foi processado pela prática de um crime de homicídio, cometido em circunstâncias semelhantes, o que para a polícia é um forte indício de que há, sim, motivação para o delito diferente daquela alegada pelo investigado.
A prisão temporária foi decretada pelo prazo de 30 dias, período em que a polícia espera obter todos os resultados dos exames periciais e assim concluir as investigações.
Caso seja indiciado, o suspeito poderá ser condenado a uma pena de até 30 anos, concluiu o delegado.
Fonte G1.
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