Onça que teve patas queimadas no Pantanal volta recuperada à natureza


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Onça que teve patas queimadas no Pantanal volta recuperada à natureza

A onça-pintada que teve as patas queimadas nos incêndios do Pantanal em setembro, finalmente voltou para a natureza.

Após mais de um mês de tratamento, ela foi devolvida para o seu habitat nesta segunda, 19.

A onça foi resgatada com ferimentos de terceiro grau, desidratação e problemas respiratórios causados pela fumaça, na região de Porto Jofre, em Poconé (MT), para onde voltou agora.

Em setembro, debilitada, ela invadiu casas de moradores do Pantanal mato-grossense e foi resgatada durante uma operação integrada do Corpo de Bombeiros, Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Força Aérea Brasileira (FAB), ICMBio e moradores da região.

A onça foi então levada de helicóptero até o Hospital Veterinário da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Três dias depois dos primeiros curativos, foi encaminhada para Goiás, onde passou mais de um mês.

O tratamento

Ela foi tratada no Instituto de Preservação e Defesa dos Felídeos da Fauna Silvestre do Brasil em Processo de Extinção (Nex), em Corumbá de Goiás (GO), onde ganhou o apelido de Ousado, por se tratar de um macho.

O animal fez tratamento com terapia de ozônio e laser e com células-tronco.

As aplicações foram nos pontos onde havia lesões provocadas pelo fogo para acelerar a cicatrização e regenerar o tecido queimado.

Durante o período internada, a onça-pintada ficou em uma área reservada, sem contato com humanos.

De volta ao lar

Para o transporte, a onça foi anestesiada e recebeu um colar com GPS, para o monitoramento.

A intenção é avaliar a readaptação dela no retorno ao lar.

Ousado foi transportado até Porto Jofre-Pantanal de carro e depois de barco até o local onde foi resgatado.

Quando foi libertada, a onça ficou parada por um tempo, observou a área, saiu calmamente sai da caixa e depois correu em direção à mata.

A viagem durou mais de 13 horas e foi acompanhada por um médico veterinário.

Fonte G1 e Estadão

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