Hoje é Dia: semana é marcada pelo Dia Internacional da Mulher
Igualdade de direitos, combate à violência doméstica e discussão sobre relações profissionais são temas importantes o ano inteiro. No entanto, o Dia Internacional da Mulher (8 de março, nesta segunda-feira) é a oportunidade para acentuar e amplificar os debates relacionados à cidadania feminina durante a semana e este mês.
Veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) trazem no acervo, no ano inteiro, programas, entrevistas e reportagens que colaboram com as reflexões sobre o tema. Entre eles, os dados de violência contra a mulher apontam que as ocorrências dentro de casa chamam a atenção.
Ouça, por exemplo, abaixo entrevista produzida pela Rádio Nacional com oficial da Polícia Militar sobre os caminhos da violência contra mulheres:
Pesquisas apontam que sete em cada dez pessoas acreditam que as mulheres correm mais risco de sofrer violência dentro da própria casa. “Os números nos permitem dizer que temos violência doméstica em perto de 40% dos lares”, afirmou a diretora do Instituto Patrícia Galvão, Jacira Melo, em entrevista ao programa Caminhos da Reportagem em setembro do ano passado.
Confira o especial sobre violência contra mulheres
Em março do ano passado, na Semana da Mulher, os dados também apontavam nesse sentido. Como mostrou reportagem veiculada pela Radioagência Nacional, por exemplo, de acordo com um levantamento da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, havia, na ocasião, atualmente, 107 casos de feminicídio em tramitação na Justiça fluminense.
Ao todo, 97 dessas vítimas foram mortas pelos companheiros ou ex-companheiros. A Rádio Nacional mantém, desde 1981, um espaço dedicado à abordagem dos direitos femininos: é o programa Viva Maria, apresentado pela premiada jornalista Mara Regia. Dentro das temáticas, a atração prioriza o debate sobre demandas de mulheres desassistidas, com particularidades de destacar, por exemplo, moradoras da Amazônia. Inclusive, o programa, no seu 40º ano de atividades promove uma série de podcasts sobre histórias de brasileiras.
Saiba mais e ouça abaixo:
Nesse momento difícil de pandemia, as mulheres perderam espaço no mercado de trabalho, conforme mostrou pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Os dados motivaram uma série de reportagens da TV Brasil, o que eleva a atenção sobre esse problema.
Mulher no cangaço
Uma mulher que entrou para a história do Brasil, coincidentemente, nasceu em um 8 de março – mas de 1911, ou seja, há 110 anos. Maria Bonita, falecida em julho de 1938, foi a primeira mulher a entrar para o cangaço. Segundo a jornalista Adriana Negreiros, autora do livro Maria Bonita – Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço, ouvida para o programa Na Trilha da História, da Rádio Nacional, a cangaceira teve papel importante no grupo de Lampião. Saiba mais sobre essa personagem polêmica e ouça a entrevista aqui.
Fonte AgenciaBrasil.
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