Fiocruz vê cenário de alto risco, devido às altas ocupações de UTI
A Fiocruz (Fundação Osvaldo Cruz) divulgou novo Boletim do Observatório Covid-19, na quarta-feira (9), e classificou a atual situação da pandemia no Brasil como de alto risco. Uma das justificativas é que o país está com estabilidade na média móvel de novos casos, mas em patamares altos, o que significa que a transmissão da doença segue elevada.
Outro fator que mereceu destaque da instituição foi que pelo menos vinte Estados e o Distrito Federal apresentam taxas de ocupação de UTI iguais ou superiores a 80%, o que “demanda atenção e prudência” nos próximos dias.
Segundo o estudo, a combinação do número alto de novos casos, mesmo com uma pequena queda no número de mortes e as altas taxas de ocupação de leitos UTI covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS) é muito preocupante. “Ainda é prematuro considerar que há uma queda sustentável de casos e óbitos ou que estamos entrando em uma terceira onda”, observam.
As recomendações da Fiocruz são: manter as medidas de prevenção, uma vez que a maioria da população brasileira ainda não está vacinada, e garantir os hospitais abastecidos com suprimentos e insumos farmacêuticos.
“É muito importante a utilização de medidas não-farmacológicas, que têm como objetivo reduzir a propagação do vírus e o contínuo crescimento de casos, o que sobrecarrega as capacidades para o atendimento de casos críticos e graves e contribui para o crescimento de óbitos; medidas relacionadas ao sistema de saúde, que visam aliviar a sobrecarga dos serviços e também reduzir a mortalidade hospitalar por covid-19, por desassistência e por outras doenças, bem como garantir o suprimento de insumos fundamentais para o atendimento; as políticas e ações sociais, cujo objetivo é mitigar os impactos sociais e sanitários da pandemia, principalmente para as populações e grupos mais vulneráveis”.
As recomendações da Fiocruz são: manter as medidas de prevenção, uma vez que a maioria da população brasileira ainda não está vacinada, e garantir os hospitais abastecidos com suprimentos e insumos farmacêuticos.
“É muito importante a utilização de medidas não-farmacológicas, que têm como objetivo reduzir a propagação do vírus e o contínuo crescimento de casos, o que sobrecarrega as capacidades para o atendimento de casos críticos e graves e contribui para o crescimento de óbitos; medidas relacionadas ao sistema de saúde, que visam aliviar a sobrecarga dos serviços e também reduzir a mortalidade hospitalar por covid-19, por desassistência e por outras doenças, bem como garantir o suprimento de insumos fundamentais para o atendimento; as políticas e ações sociais, cujo objetivo é mitigar os impactos sociais e sanitários da pandemia, principalmente para as populações e grupos mais vulneráveis”
Em outras cinco capitais, a ocupação está entre 80% e 89%: Boa Vista (87%), Belém (88%), Recife (86%), Salvador (81%) e Florianópolis (88%).
Fonte R7
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