Estado analisa possível prorrogação de convênio com Hospital do Câncer
No início do semestre, o HRCPP (Hospital Regional do Câncer de Presidente Prudente) firmou um convênio com o governo do Estado para auxiliar na liberação de leitos para o enfretamento da Covid-19. O convênio possibilitou o repasse R$ 6,3 milhões (R$ 2,1 milhões/mês), a fim de custear 10 leitos da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e outros 80 clínicos durante 90 dias. Contudo, ocorre que, nesse meio tempo, a entidade expõe que acolheu mais pacientes além dos oncológicos e, com isso, elevou a demanda hospitalar. Como em setembro o acordo firmado com o Executivo estadual foi encerrado, hoje o hospital realiza um novo pedido de ajuda à pasta estadual, que passou a estudar a possibilidade.
Questionado, o Estado reiterou à reportagem que, para fortalecer a rede assistencial na região de Prudente, a Secretaria de Estado da Saúde firmou o convênio com o Hospital do Câncer, no valor total de R$ 6,3 milhões. A quantia foi paga em três parcelas iguais de R$ 2,1 milhões, ao logo dos meses de julho, agosto e setembro.
Já sobre a possibilidade de novos repasses, disse: “A solicitação de prorrogação está em análise e a entidade será orientada. É responsabilidade do Ministério da Saúde a habilitação de serviços de alta complexidade, como oncologia e UTI. O Hospital do Câncer já foi orientado e o DRS-11 [Departamento Regional de Saúde] aguarda a documentação adequada para submeter o pleito ao governo federal”, frisa.
Acolhimento e operação
O HRCPP voltou a afirmar que, desde julho, a unidade não acolheu somente os casos oncológicos, mas também outras patologias de baixa e média complexidade dos hospitais de Presidente Prudente e região. “Foram 480 transferências realizadas até o momento e mais de 150 contratações, gerando empregos diretos e indiretos, contribuindo para o giro da economia de Presidente Prudente”, completa.
E, como dito, com a elevação no número de atendimentos, houve também o crescimento da procura por atendimento oncológico na instituição. Contudo, o hospital destaca que a não renovação do convênio e a falta de credenciamento ao SUS (Sistema Único de Saúde) impossibilita o atendimento desta nova demanda.
“Por esta razão, a instituição busca o apoio de autoridades e da comunidade para que seja firmado um novo convênio com o Estado”, diz o presidente da unidade de saúde, Francelino Magalhães. A ideia, segundo ele, foi impulsionada visando o repasse de R$ 2,5 milhões por mês, para o atendimento de pacientes oncológicos de todo o DRS-11 (Departamento Regional de Saúde), composto por 45 municípios e cerca de 800 mil habitantes.
Fonte O Imparcial
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