Atendimento na UPA da zona norte vira caso de polícia em Presidente Prudente
Um caso de desacato foi registrado na noite deste domingo (21) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da zona norte de Presidente Prudente, que fica no Jardim Guanabara.
Uma equipe da Polícia Militar foi acionada para comparecer na unidade de saúde, onde estava ocorrendo um desentendimento.
No local, os militares foram informados por uma enfermeira que um homem estava promovendo tumulto no interior da UPA. A enfermeira disse que foi conversar com esse homem para que ele se retirasse do local quando foi desacatada. Segundo as informações do Boletim de Ocorrência, o homem xingou a enfermeira e um policial que estava na unidade fazendo atividade delegada.
Conforme o documento policial, os militares que atenderam a ocorrência conversaram com o suspeito, que os atendeu sem problemas, porém, seu irmão, que o acompanhava, se negou a efetuar os procedimentos de rotina, como identificar-se, e ofendeu os policiais. Ele ainda chegou a dizer para os militares: “me bate”.
Os dois homens, de 23 e 39 anos, foram levados para a Delegacia Participativa da Polícia Civil.
Um deles alegou que foi até a UPA e o médico o passou para uma enfermeira, que demorou para atendê-lo. Ele explicou que é dependente químico e já é conhecido na unidade de saúde, sendo que todos o tratam bem, porém, a enfermeira envolvida no caso sempre o atende mal. O suspeito ainda relatou que, após conversar com o médico para atendê-lo, chegaram três viaturas e sete policiais que agrediram seu irmão com socos e chutes.
O outro homem explicou na ocorrência que estava acompanhando seu irmão na UPA, sendo que um policial saiu de dentro da unidade de saúde dizendo que seu irmão estava dando problemas. Conforme o relato do suspeito no boletim, imediatamente chegaram vários policiais, que o agrediram com socos, sem nada perguntarem, jogaram sua carteira no chão, o impedindo até de identificar-se. Ele ainda disse na delegacia que foi agredido por vários policiais, sendo que é trabalhador com carteira assinada.
Foi expedido exame de corpo de delito para o homem que alegou ser agredido.
Após a elaboração da ocorrência, todos foram liberados e o caso segue em apuração.
O G1 solicitou posicionamentos sobre o caso para a Prefeitura de Presidente Prudente e para a Polícia Militar, mas não recebeu respostas até o momento desta publicação.
Fonte G1.
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