Ameaçada de extinção, jaguatirica morre atropelada em estrada vicinal que liga Presidente Epitácio a Teodoro Sampaio
Uma jaguatirica foi encontrada morta às margens do km 53 da estrada vicinal SPV-035, que liga Presidente Epitácio (SP) a Teodoro Sampaio (SP), nesta sexta-feira (16), vítima de atropelamento.
De acordo com o ambientalista Djalma Weffort, integrante da Associação em Defesa do Rio Paraná, Afluentes e Mata Ciliar (Apoena), a área do atropelamento é uma região que concentra matas importantes, com fragmentos florestais de Mata Atlântica, a Estação Ecológica Mico-Leão-Preto, e pouco habitada. Ele acredita que o atropelamento tenha sido durante a madrugada, já que o animal tem hábitos noturnos.
“É o lugar propício para a sobrevivência, alimentação e reprodução das espécies. A jaguatirica está ameaçada de extinção e cumpre um papel importante no equilíbrio ambiental, ela faz parte da cadeia de alimentação”, explicou ao G1.
Ele ainda disse que a morte do animal é uma grande perda. “Cada perda de um exemplar que seja é uma perda da nossa biodiversidade. É uma perda muito triste e a gente lamenta muito”, ressaltou Weffort.
A espécie está distribuída entre as Américas do Norte, Central e do Sul.
Carnívora, alimenta-se de mamíferos de pequeno e médio portes, aves, répteis e peixes.
Na reprodução, procuram um par somente na época de acasalamento. A gestação varia entre 70 e 85 dias, nascendo de 1 a 4 filhotes, com peso entre 120 a 340 gramas.
Felinos de médio porte, os machos são maiores do que as fêmeas, podendo medir 1 metro, mais a cauda com até 40 centímetros, pesando de 8 a 15 quilos.
A jaguatirica tem coloração variável, de cinza-amarelado bem pálido ou amarelo-claro a um castanho-ocráceo.
As manchas negras tendem a formar rosetas abertas, desenhando traços longitudinais.
São animais solitários, de hábitos noturnos, e excelentes nadadores e escaladores de árvores. O território de um macho adulto varia em torno de 18 km².
Por G1 Presidente Prudente
Fonte G1.
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